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sábado, 30 de janeiro de 2010

Antonio Francisco Lisboa - O Aleijadinho Final

1800-1805- Trabalha na execução das estátuas em pedra esteatita dos Profetas para as plataformas em socalco do adro do santuário de Congonhas do Campo, conjuntamente com os oficiais da equipe do seu ateliê, mestres canteiros Tomás da Maia e Antônio Gomes.

1804- Dá-se o risco e executa o trabalho de talha para a caixa do órgão da igreja de Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas do Campo, tendo sido pago pela quantia de 80 oitavas de ouro.

1805- Recebe pagamento pelo seu desenho dos altares da ermida da fazenda de Jaguará (hoje em Nova Lima, sede da Mina do Morro Velho).

1806- Projeta o retábulo da capela-mor da igreja de Nossa Senhora do Carmo de Sabará. Trabalha na execução dos castiçais e relicários da banqueta do altar-mor da igreja do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo.

1807-1709- Adimite-se que a sua oficina tenha terminado a sua atividade por esta altura. Decorriam os trabalhos na igreja de Nossa Senhora Do Carmo de Ouro Preto, para onde projeta os retábulos da nave dedicados a São João Batista e Nossa Senhora da Piedade (1807), e intervém nos camarins e nos dosséis dos retábulos de Santa Luzia e de Santa Quitéria (1808-1809).

1810- Dá o risco para o projeto da nova fachada da igreja de São João del Rei, hoje Tiradentes, que substituía a anterior (levantada ainda durante a primeira metade do século XVII). Executa quatro pequenas cabeças de anjo, como reforço ornamental para o andor e oratório da sacristia da igreja de Nossa senhora do Pilar, Ouro Preto, encomenda da Irmandade de Santo Antônio.

1812-1813- Agrava-se seu estado de saúde e passa a depender mais do que o tratavam. Instala-se numa casa junto da igreja do Carmo de Ouro Preto, para supervisionar as obras que ai decorriam e que o seu discípulo Justino de Almeida executava. Aleijadinho perde completamente a visão e as capacidades motoras são quase nulas. Retorma à sua residência na rua Detrás de Antônio Dias (hoje demolida) e , algum tempo mais tarde, muda-se para a casa da nora.

1814- Morre a 18 de novembro de 1814, com a idade de 76 anos (segundo certidão de óbito, arquivada em Nossa Senhora da Conceição). Foi sepultado junto do altar de Nossa Senhora da Boa Morte daquela igreja.



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Antonio Francisco Lisboa - O Aleijadinho Parte 3

1777- No Rio de Janeiro procede, em instância judicial, ao averbamento da paternidade de um filho que se chamara, como o avô, Manuel Francisco Lisboa, tendo sido mãe a crioula Narciza Rodrigues da Conceição. Recomeça a obra da fonte-lavabo da sacristia da igreja de São Francisco de Assis, em Ouro preto, que será terminada em 1779/80. Detectada uma doença gravíssima degenerativa que lhe deforma o corpo e os membros e sobretudo as mãos, causando enorme sofrimento.

1778- Concretiza o programa decorativo interior em talha dourada da igreja de Nossa Senhora do Carmo de Sabará.

1779- Realiza as imagens de São João da Cruz Simão Stock; o risco das balaustradas, das cancelas e da teia; os dois púlpitos, o coro-alto, as colunas, as pilantras e os lambrequins. Integram a sua equipe os seguintes oficiais: José Rodrigues da Silva, Tomás José Velasco, Joaquim José da Silva e José Soares da Silva. A mesma equipe registra-se em diversas empreitadas, não só em Ouro Preto, como também em Congonhas do Campo, São João Del Rei, Mariana, Barão de Cocais e Caeté. Reformula o desenho do retábulo da capela-mor da igreja de São Francisco. Contrata a execução do balcão da igreja da Assunção de Nossa Senhora na cidade de Mariana, que vem a terminar em 1783.

1780- Finaliza o conjunto de talha, retábulos, púlpitos e coro da igreja de Nossa Senhora da Conceição em Jaguará, encomenda da Irmandade da Ordem Terceira do Carmo de Sabará (inaugurada em 1786) . Continua as intervenções nos portais da Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e a Igreja de São João del Rei. Realiza obras pontuais em Barão De Cocais e em Mariana, e os trabalhos que restavam na igreja de Nossa Senhora do Carmo de Ouro Preto.

1781- Inicia a execução dos púlpitos, portal e pavimento das sepulturas na igreja de Nossa Senhora do Carmo de Sabará (concluídos no ano seguinte).

1785- Convocam-no para examinar as obras contratadas e executadas por Miguel Gonçalves de Oliveira na igreja matriz de São João batista, de Barão de Cocais.

1789- Executa o altar-mor da igreja de São José, obra que lhe foi encomendada pela Irmandade do Rosário dos Negros. Esculpe as pedras de ara da capela-mor da igreja de São Francisco de Assis.

1790- O designativo de Aleijadinho começa a lhe ser aplicado. A sua obra é elogiada no levantamento dos fatos notáveis ocorridos, ordenado pela Coroa em 1782 e efetuado pelo segundo vereador da Câmara da Cidade de Mariana, capitão Joaquim José da Silva.

1790-1794- Ocupa-se intensivamente do retábulo do altar-mor da igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto, com uma grande equipe de oficiais de talha- Henrique Gomes de Brito, Luiz Ferreira da Silva, Faustino da Silva Correia-, obra esta que é o coroamento da sua atividade de escultor e entalhador.
Realiza o projeto de dois altares da nave dedicados a São Lúcio e a Santa Boan (terminados mais tarde, em 1829, por Valentin Alves da Costa).

1794-1796- Dá por terminados os portais em pedra-sabão das fachadas das igrejas de Nossa Senhora do Carmo e de São Francisco de Assis, de São João del Rei.

1796-1799- Quando, em 1754, Feliciano Mendes, o minerador de origem portuguesa, se decide a erigir o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas do Campo, em cumprimento de uma promessa, empenha toda a sua fortuna pessoal nas obras, bem como se tornou um ativo recoletor de fundos para a maior grandiosidade para o santuário. Entre
1765 e 1790, intervêm no estaleiro os mais reputados artistas: Félix Teixeira e Francisco Vieira Servas- talha e escultura-, João Nepomuceno Correia e Castro e Bernardo Pires da Silva e, na ourivesaria, Felizardo Mendes. As imagens foram “encarnadas” pelo pintor Manuel da Costa Ataíde que se ocupou dos grupos da Ceia, Crucificação e Açoites. A capela que abriga a Última Ceia teria obtido a colaboração de Aleijadinho na sua composição e arranjo final. Foi no mandato do quinto ermitão, Vicente Freire de Andrade (1794-1809), que a decisão da encomenda e arrematação da obra pelo Aleijadinho foram tomadas.

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Antonio Francisco Lisboa - O Aleijadinho Parte 2

1761- Executa obra do chafariz do Pissarão, situada no Alto da Cruz, perto da Igreja de Santa Efigênia.

1763- Realiza a primeira intervenção de características arquitetônicas; frontispício e as torres sineiras da Igreja matriz de São João Batista, em Morro Grande, hoje designado de Barão de Cocais. A imagem de São João Batista para o nicho da fachada e a cartela do fecho do arco-cruzeiro são, igualmente, da sua autoria.

1766- Realiza o projeto da Igreja de São Francisco de Assis, Ouro Preto, as imagens do frontispício e a fonte-lavabo da sacristia.

1767- Ano da morte de seu pai, Manuel Francisco Lisboa, aos 70 anos de idade, Aleijadinho não foi contemplado no seu testamento, somente os filhos legitimos de sua mulher.

1768- Alista-se no Regimento da Infantaria dos Homens Pardos de Ouro Preto. Durante três anos, presta serviço militar que conjuga com uma atividade profissional intensa. Recebe a encomenda de uma obra seminal, a execução da fachada principal da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, de Sabará.Realiza os púlpitos da Igreja São Francisco de Assis, de Ouro Preto.

1770- O projeto do Carmo, em Ouro Preto sofreu algumas alterações.
Reforça sua atuação no Carmo de Sabará. Organiza a sua oficina segundo o modelo das corporações de ofícios de origem medieval que virá a ser acolhido no regulamento de 1772, aprovado pela Câmara de Vila Rica. Dada a importância crescente do seu ateliê, passa a contratar diretamente as suas empreitadas, auferindo uma remuneração elevada pelos seus projetos.

1771- Executa as esculturas do portal da igreja e a fonte-lavabo da sacristia na igreja do Carmo, de Sabará, realizadas em pedra-sabão, com a parceria de Francisco Lima Cerqueira, terminadas em 1780. Volta a trabalhar no projeto da fachada do Carmo de Ouro Preto. Dá parecer sobre o desenho da fachada e da planta da Igreja de São Manoel do Rio da Pomba. Começa a esculpir os púlpitos de São Francisco de Assis, de Ouro Preto. Teria projetado a casa do Açougue Público de Ouro Preto. Intervem na obra de talha e de escultura em duas Igrejas de Ouro Preto – Nossa Senhora do Pilar e Nossa Senhora de Mercês e Perdões.

1772- Realiza o projeto de alterações na igreja São José dos Pardos, em Ouro Preto, para cuja Irmandade entra nesse ano e onde ascenderá a juiz, 6 anos depois. Termina a execução dos baixos-relevos escultóricos dos tambores dos púlpitos da igreja de São Francisco de Assis. Realiza o projeto, a pedido da Irmandade de São José, da capela-mor.

1773- Termina a grande participação nas obras da fachada da Igreja de Nossa Senhora do Carmo de Ouro Preto. Continua os trabalhos para São Francisco de Assis, Ouro Preto, capela-mor e retábulo.

1774- Recebe a encomenda do Projeto da igreja São Francisco de Assis de São João Del Rei onde se inclui o risco da portada principal, proposta que mereceu aprovação da Irmandade de Ordem Terceira, em colaboração com Francisco Lima Cerqueira. Realiza o projeto da igreja São José de Ouro Preto, no qual introduz, posteriormente, algumas alterações. Executa as esculturas e obras de reconstituição da fachada da Igreja do Carmo de Sabará.

1775- Recebe a encomenda do crucifixo da sacristia e das imagens de roca de São Raimundo e de São Pedro Nolasco, para a igreja das Mercês e Perdões, em Ouro Preto.

1776- Executa o portal da igreja de são Miguel das Almas e das frentes-lavabos das igrejas de Nossa Senhora do Carmo e de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, obras que viriam a terminar em 1780. O governador da Capitania de Minas, D. Antônio de Noronha, cumprindo instruções do vice-rei, o marquês do Lavradio, de 4 de março, invoca todos os pedreiros, carpinteiros, serralheiros e ferreiros para integrar as forças militares que se ocupariam da reconstrução de uma fortificação no Rio grande do Sul. Aleijadinho é convocado para esta missão, tendo-se deslocado ao Rio de Janeiro, mas acabou por ser desconvocado e regressou a Minas Gerais.

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Antonio Francisco Lisboa - O Aleijadinho

1738- Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu a 29 de agosto, no Bom Sucesso, paróquia de Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto.Filho natural do mestre-arquiteto português Manuel Francisco Lisboa, natural de Lisboa, e uma escrava deste, Isabel.

1750- Freqüenta o internato do Seminário dos Franciscanos Donatos do Hospício da Terra Santa até 1759 (ou até 1762, segundo outros), em Ouro Preto, onde aprende Gramática, Latim, Matemática e Religião.Freqüenta os estaleiros das obras onde seu pai intervém, nomeadamente na Igreja de Antônio Dias e na Casa dos Contos, trabalhando com seu tio Antônio Francisco Pombal, também notável entalhador, e Francisco Xavier de Brito. Trabalha com José Coelho Noronha na obra da talha dos altares da Igreja matriz de Caeté, projeto de seu pai.

1752- Realiza, integrado na oficina paterna, o seu primeiro “projeto”, um desenho a sanguínea para o chafariz do pátio do Palácio dos Governadores, na Praça Tiradentes, em Ouro Preto.

1756- Desloca-se ao Rio de Janeiro, acompanhando Frei Lucas de Santa Clara que era transportador de “ouro e diamantes” que deveriam ser embarcados para o Reino, viagem determinante na evolução da sua linguagem artística, nomeadamente no campo da arquitetura

1758- Realiza o chafariz de pedra-sabão para o Hospício da terra Santa, primeira obra inserida na corrente do tardo-barroco de matriz tradicional.

1759- Deixa de freqüentar, hospício da Terra Santa e ocupa-se no reforço da aprendizagem e do lançamento,profissional, em tempo integral na profissão de marceneiro, entalhador, escultor e, mais tarde, de arquiteto.

1760- São-lhe atribuídos os altares da Igreja Nossa Senhora do Rosário, de Santa Rita Durão. Executa trabalho de talha nos retábulos do corpo da Igreja, da devoção de Santo Antônio e São Francisco de Paula e imagem de Sana Luzia, da Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso na cidade de Caeté.

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Capela de São Francisco de Assis - Ouro Preto




Obra-prima de Aleijadinho


Capela de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, é um marco do estilo.


1. DESENHO REVOLUCIONÁRIO
A fachada principal e o corpo da igreja têm forma curvilínea, uma característica nova trazida pelo estilo barroco, pois os templos religiosos até então costumavam ser retangulares. As duas torres arredondadas e lembrando a forma de uma guarita valeram à construção o apelido de "Igreja Militar".

2. FACHADA EXTRAVAGANTE
Nem todas as igrejas barrocas têm uma fachada tão trabalhada como a da São Francisco de Assis. No alto da porta principal, vê-se uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira dos franciscanos. O medalhão redondo um pouco mais acima retrata São Francisco, de joelhos, recebendo as chagas de Cristo.

3. ALTAR ESCULPIDO
O interior das igrejas barrocas tem paredes e teto revestidos de madeira esculpida. O altar-mor da São Francisco de Assis, projetado por Aleijadinho e pintado por Manuel da Costa Athayde, é um bom exemplo: atrás dele, uma peça de madeira em alto- relevo com acabamento de ouro mostra a exuberância da arte barroca.




História da Arte - Barroco




No final do século XVI surgiu na Itália uma nova expressão artística, que se contrapunha ao maneirismo e as características remanescentes do Renascimento. O Barroco (palavra cujo significado tanto pode ser pérola irregular quanto mau gosto) pode ser considerado como uma forma de arte emocional e sensual, ao mesmo tempo em que se caracteriza pela monumentalidade das dimensões, opulência das formas e excesso de ornamentação.

Essa grandiosidade é explicada pela situação histórica, marcada pela reação da Igreja Católica ao movimento protestante e ao mesmo tempo pelo desenvolvimento do regime absolutista. Dessa maneira temos uma arte diretamente comprometida com essa nova realidade, servindo como elemento de propaganda de seus valores.ser explicadas pelo fato de o barroco ter sido um tipo de expressão de cunho propagandista. Nascido em Roma a partir das formas do cinquecento renascentista, logo se diversificou em vários estilos paralelos, à medida que cada país europeu o adotava e o adaptava às suas própria características. Enquanto na Itália o barroco apresentou elementos mais "pesados", nos países Protestantes o estilo encontrou componentes mais amenos. Durante esse período as artes plásticas tiveram um desenvolvimento integrado; a arquitetura, principalmente das Igrejas, incorporaram os ornamentos da estatuária e da pintura.


Paróquia do Cristo Rei - Uma Paróquia Jesuita a Serviço da Comunidade - Fortaleza













DIAS CELEBRAÇÕES HORÁRIOS

Domingos Missas Cominitárias 06h30 - 09h -11h -17h - 19h

De Segunda a Sexta Missas Comunitárias 06h30 -17h

Sábados Missas Comunitárias 06h30 -17h - 19h

Últimas Terças-Feiras Noite da Misericórdia(obs:Não há missa ás 17h) 19h

Dias "13" Marianas Missas 12h na matriz - 18h Pça CEART

Diariamente Confissões A partir de 16h

A segunda Terça-feira do mês Noite Mariana 19h


Endereço: Rua Nogueira Acioli, 805 - Bairro Centro - CEP 60.110-140
Telefones: 085 3253-4808 e 085 3231-6600
Email: mailto:secretaria@cristoreice.com.br
site: www.cristoreice.com.br
Paróquia de Cristo Rei - Uma Paróquia Jesuíta a Serviço da Comunidade
Fotos: Edimar Bento

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Primeiras Missas nas Comunidades - Janeiro 2010




Primeiras Missas nas Comunidades
Paróquia Bom Jesus dos Aflitos/Paróquia Imaculada Conceição
Pe. Aldemar Cason, SDS( Maninho)
Celebração da Renovação dos votos dos Salvatorianos: NILO e JAMES
31/01/2010 ás 19.00 Igreja Matriz Imaculada Conceição - João XXIII

Foto:Edimar Bento

domingo, 3 de janeiro de 2010

Pe. José Maurício Nunes Garcia


Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767- 1830).

Nascido no Rio de Janeiro de onde jamais saiu, foi filho de português com uma escrava. Mestre da Capela Real, ele surge na história brasileira como o músico mais importante do período colonial. Compositor dos mais prolíficos de seu tempo, de seu repertório constam inúmeros motetos, missas, requiems, matinas, obras orquestrais, graduais, etc. Somente Salmos como o deste programa, constam por volta de 90 compostos de maneira independentes ou relacionados à Vésperas. Músico muito importante de sua época, apesar de nunca ter saído do Brasil, foi um grande precursor e fomentador do movimento musical de sua época. Muito conhecido mesmo em vida, suas obras eram também noticiadas na Europa (ex: Gazeta de Lisboa noticia em 10 de maio de 1791, Te DEUM de sua autoria cantado pelos membros da Irmandade de Sta Cecília).
José Maurício Nunes Garcia, (Rio de Janeiro, 20.09.1767-18.04.1830 Rio de Janeiro, ), organista e compositor brasileiro, filho de gente de cor de condição humilde, perdeu o pai aos 5 anos. Desde muito novo manifestou invulgar inclinação para a música, mas, além do solfejo aprendido com o pardo de nome Salvador José, a sua educação nesta arte parece ter sido inteiramente a de um autodidata.
Começa a compor aos 16 anos. A sua mais antiga obra conhecida é uma antífona, Tota pulchra est Maria. Para prover ao seu sustento, lecionava, cantava nas igrejas e tocava em sessões musicais particulares. O único instrumento de que nesta altura dispunha era um violão, embora mais tarde viesse a afirmar-se cravista e organista de mérito. Distinguia-se também como magnifico improvisador. em 1790 compõe uma Sinfonia fúnebre, para orquestra e em 1791 um Te Deum, destinado a celebrar o regresso à Europa do vice-rei Luís de Vasconcelos. em 1792 recebe ordens, o que lhe permite consagrar-se com mais continuidade à composição, e em 1798 é nomeado mestre de capela da Sé-Catedral do Rio de Janeiro, obtendo no mesmo ano licença para pregar, ministério que exerceu com grande brilho. D. João VI, chegado ao Brasil e, 1808 e aqui instalado na qualidade de príncipe regente de Portugal, agrade-se do talento de pregador e de músico P. José Maurício e por mais de uma vez lhe demonstra o seu apreço e a sua consideração. Instala-o na sua corte, nomeia-o inspetor da capela real (na qual havia sido incorporado a antiga capela da Sé) e defendeu- mesmo das manobras do ciumento e prepotente Marcos Portugal, que me 1811 havia vindo juntar-se à corte e fora nomeado mestre da capela real, bem como diretor da música da corte.Foi este o período de mais intensa produção do compositor. Infelizmente, da maioria das obras escritas por esta altura só há noticias, havendo-se perdido as respectivas partituras. A febre com que compõe provoca-lhe o esgotamento cerebral que acusa nos últimos tempos da sua vida. Alias, depois do regresso de D. João VI a Portugal, em 1821, José Maurício, apagado o estimulador brilho da corte do príncipe regente, pouco compõe.
Padre José Maurício Nunes Garcia é, historicamente a primeira figura de relevo da musica brasileira. O que se conhece da sua obra encontra-se na sua totalidade em manuscrito. O núcleo mais importante destes manuscritos acha-se na biblioteca da Escola Nacional de Musica do rio de Janeiro.
(Fonte: Dicionário de Música Ediçoes Cosmos)http://www.luteranos.com.br/101/coral/artigos6.htm


sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Igreja Nossa Senhora da Conceição da Prainha -Fortaleza











O Seminário da Prainha é uma instituição católica de formação eclesiástica da Arquidiocese de Fortaleza e que serve a diversas dioceses, ordens e congregações religiosas para a formação de padres, religiosos, religiosas e leigos. Está situado no centro histórico da cidade de Fortaleza, no estado do Ceará. Seu estilo é neoclássico.
O Seminário da Prainha foi fundado como Seminário Episcopal do Ceará no dia 10 de outubro de 1864, por Dom Luís Antônio dos Santos, primeiro bispo de Fortaleza.
O Seminário ficou sob a responsabilidade dos lazaristas no período de 1864 a 1963. Foi um importante centro de formação do clero no chamado processo de romanização da Igreja Católica no Brasil.
Mais tarde passou a denominar-se Seminário Episcopal do Ceará, depois Seminário Provincial da Prainha.
Em 2 de fevereiro de 1967, o arcebispo de Fortaleza, Dom Delgado, criou o Instituto Superior de Cultura Religiosa (ISCRE), na sucessão do Seminário da Prainha. Em 1968 transmuta-se o ISCRE para Instituto de Ciências Religiosas (ICRE). Em 1972 foi criada a Faculdade de Filosofia de Fortaleza, extinta alguns anos mais tarde. Hoje abriga o Instituto Teológico Pastoral do Ceará.
Diversas personalidades civis e eclesiásticas estudaram no Seminário da Prainha. Em seu pátio figura um painel em azulejos com os nomes de antigos alunos e professores. No clero destacam-se os inúmeros bispos que realizaram seus estudos naquela casa de formação eclesiástica, assim como ilustres clérigos como Padre Cícero e Frei Daniel de Samarate.




Foram iniciadas, no dia 8 de dezembro de 1839, as obras de construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Prainha (Igreja da Prainha), iniciativa de Antônio Joaquim Batista de Castro, o "Galinha Branca", que morreu no dia 25 de outubro de 1885, aos 68 anos de idade, deixando-a quase pronta. No dia 8 de dezembro de 1841, realiza-se a primeira missa, inaugurando-a.
Já o Seminário Diocesano ou Seminário Episcopal ou ainda Seminário Arquiepiscopal, instalou-se no dia 18 de outubro de 1864 quando era bispo Dom Luís Antônio dos Santos, primeiro bispo do Ceará e que foi o seu primeiro Reitor, criado pela lei nº 1.144 de 27/09/1864. Pela Lei nº 1.140 de 27/09/1860, fora autorizada a sua criação. O primeiro prédio a abrigar o Seminário foi o do atual Colégio da Imaculada Conceição, então Colégio das Órfãs. Estavam sendo construídos o prédio do Seminário e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Prainha. Quando ficou concluído o prédio da Prainha o Seminário transferiu-se. Foi confiada administração aos padres lazaristas, sendo seu primeiro reitor o Padre Pierre Auguste Chevalier, que ali permaneceu por quase 20 anos.
O arcebispo metropolitano de Fortaleza, Dom Manoel da Silva Gomes, benze, solenemente, no dia 17 de dezembro de 1922, dentro das comemorações do Centenário da Independência do Brasil no Ceará, os quatro grandes sinos da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Prainha, batizados de Centenário, Brasil, Ceará e Fortaleza.
No dia 7 de abril de 1967, o tradicional Seminário Arquiepiscopal da Prainha encerra suas atividades e dá lugar ao Instituto de Ciências Religiosas.
No dia 19 de março de 1973, é reaberto o Seminário Arquiepiscopal da Prainha, agora com o nome de Seminário Regional, em solenidade que também marcou a inauguração da Faculdade de Filosofia de Fortaleza.








Paróquia e Santuário de Fátima












Paróquia e Santuário de Nossa Senhora de Fátima





PÁROCO
Pe. Francisco Ivan de Souza
ENDEREÇO DA IGREJA MATRIZ
Av. Treze de Maio, 200

SECRETARIA
Rua Paula Rodrigues, 100

60411-270 - Fortaleza - Ceará

Secretário(a): Santana Maria Queiroz Castro e Ana Cecilia Lustosa Farias Tapias
Fone: (85) 3227-5215 - Fax: (85) 3227-5215

DIAS E HORÁRIOS DE MISSAS
Domingo:
07h00min, 09h00min, 12h00min, 17h00min, 19h00min
Segunda-feira:
06h30min, 12h00min, 17h00min
Terça-feira:
06h30min, 12h00min, 17h00min
Quarta-feira:
06h30min, 12h00min, 17h00min
Quinta-feira:
06h30min, 12h00min, 17h00min
Sexta-feira:
06h30min, 12h00min, 17h00min
Sábado:
07h00min, 12h00min, 16h00min, 17h30min, 19h00min

DECRETO DE CRIAÇÃO
A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima Foi criada pelo o decreto n.º 105. Este decreto assim conclui: " Nossa Senhora de Fátima titular da nova paróquia, seja alvo de filial homenagem de todos os paroquianos".O decreto da criação é datado de 14 de setembro de 1955, por acasião da Festa de Exaltação da Santa Cruz, para entrar em vigor a 13 de outubro de 1955. É assinado por Dom Antônio de Almeida Lustosa, então Arcebispo de Fortaleza e seu Secretário, Monsenhor André Camurça.
VIGÁRIOS PAROQUIAIS- Pe. Francisco José dos Santos Chaves;- Pe. Francisco Dácio Albuquerque Araújo
OUTRAS INFORMAÇÕES

Missas dia 13

05h00; 06h00; 07h30; 09h00; 12h00; 14h00; 15h30; 17h00; 19h00.
Missa na TV Diário
Dia 13 às 05h00

Horário da Secretaria
Segunda a sexta, das 08h30 às 12 e de 13h30 às 18
Fotos: Edimar Bento



BEM VINDO

Deus faz-nos ver maravilhas e realiza proezas que não compreendemos. Jó 37:5