Bem Vindo
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Museu Venerável Ordem Terceira de São Francisco - Salvador - Bahia
A fundação da igreja se deve à Ordem Terceira de São Francisco, que iniciou suas atividades na Bahia em 1635. Em 1644 a Ordem ergueu sua primeira igreja, que foi substituída pela presente construção. A autoria do projeto é atribuída ao mestre Gabriel Ribeiro, também o construtor do edifício. A pedra fundamental foi lançada em 1º de janeiro de 1702 e as obras correram com grande rapidez, sendo concluída a estrutura em 22 de junho de 1703. Porém, a fachada só foi finalizada em 1705.
No início do século XIX decidiu-se renovar o interior. Os altares primitivos foram substituídos entre 1827 e 1828 com a talha de José de Cerqueira Torres, e a douração foi contratada em 1830 com Franco Velasco. Em 1833 a Ordem encomendou a Cerqueira Torres a confecção de castiçais, cruzes, ramalhetes e jarras para os altares, num total de 77 peças. Em 1834 José Rodrigues Nunes foi incumbido da pintura e douramento de 54 castiçais, 4 tocheiros, 7 cruzes e 16 jarras, da realização de 4 quadros grandes para as paredes, seis pequenos para os nichos dos altares, e da pintura em imitação de tela de ouro do fundo da capela-mor. Ao mesmo tempo, Cerqueira Torres foi novamente contratado para a realização de painéis e frontões entalhados para os altares. A igreja foi reconsagrada e reaberta em 4 de julho de 1835.
Na mesma época das reformas, a fachada foi toda recoberta de argamassa, considerada fora de moda, sendo esquecida sua decoração original por mais de um século. Em 1932, por acidente, foi redescoberta, quando um eletricista estava fazendo a instalação de luzes. Durante o trabalho, deu marteladas na fachada, fazendo cair parte do reboco. Em 1939 o IPHAN encaminhou o seu tombamento.
A igreja é precedida de um pequeno adro com cerca de ferro e pilares em alvenaria, ladeando um grande portal de pedra decorado com relevos e um frontão impositivo. A fachada, ricamente ornamentada com relevos, é um caso único no Brasil, remetendo, segundo o IPHAN, às decorações platerescas que tiveram uma voga na Espanha e suas colônias americanas. Ela tem apenas um similar, muito menos rico, na Igreja de Nossa Senhora da Guia, na Paraíba. Porém, a definição do estilo da fachada tem dado margem a controvérsias. O estilo plateresco é uma das ramificações do Maneirismo espanhol, mas alguns autores pensam que se trate de um exemplar tipicamente barroco, e outros a consideram alinhada à corrente churrigueresca.
Sua planta é um exemplo da transição entre a tradição franciscana do século XVII e o das matrizes setecentistas inspiradas na tradição jesuítica. No caso desta igreja, a forte declividade nos fundos do terreno exigiu uma solução nova, instalando a Sala da Mesa (consistório) sobre a sacristia, e esta sobre um ossário. A sacristia liga-se à nave por galerias guarnecidas com três arcadas de cantaria. Possivelmente elas eram abertas para o exterior na época de sua inauguração. Atualmente as arcadas no lado direito da capela‐mor se comunicam com o externo através do claustro, e as do outro lado se abrem para um bloco levantado a partir de 1770, usado como dependências de apoio, construído em virtude da crescente importância e prestígio da Ordem no século XVIII.
Pelo seu ineditismo no cenário arquitetônico brasileiro e pela sua e riqueza plástica e iconográfica, a fachada já foi objeto de atenção de vários historiadores. O nível térreo é vazado por três portas em arco redondo, sendo a central mais larga e alta. São fechadas por portas com almofadões em relevo. Sobre as duas laterais se abrem óculos elípticos. As pilastras assumem uma forma de quartelões (pilastras misuladas), com capitéis que ostentam mascarões e são coroados por volutas jônicas. Na aduela do portal do centro há um pequeno medalhão onde consta a data da construção e a inscrição SPPM, que significa "Ao seráfico Pai esta igreja foi construída merecidamente". Acima deste elemento, os torsos de duas sereias ladeiam uma coroa de espinhos com o monograma IHS, significando "Jesus Salvador dos Homens".
Este plano é separado do imediatamente superior por uma larga cornija decorada com relevos. Este bloco é muito mais ricamente ornamentado. Os quartelões se sustentam por volumosas mísulas, e seguem para cima com ornamentações em alto-relevo, mostrando na base carrancas (quartelões externos) e querubins (quartelões internos), sustentando atlantes, e terminam com novas mísulas fazendo as vezes de capitéis. As superfícies entre os quartelões são densamente ornamentadas com um intrincado padrão de motivos curvilíneos fitomórficos rodeando grandes coroas reais. Nas laterais se abrem duas portas de feitio retangular, diante das quais há sacadas de ferro trabalhado. Ao centro, num nicho está instalada uma estátua de São Francisco. Acima dele duas sereias sustentam uma coroa real, sobre a qual há uma grande carranca de feições felinas, e acima dela se posta uma águia, de cujo bico pende uma fita com a inscrição Per penitentiam coelo apropinquamus (pela penitência nos aproximamos do céu). Seguindo Percival Tirapeli, os dois atlantes que ladeiam o nicho têm características de divindades pagãs, e poderiam ser divindades fluviais, uma alegoria dos rios pelos quais as riquezas da província eram transportadas. Suas cabeças são adornadas com projeções que lembram asas, e poderiam simbolozar também Hermes, o deus dos comerciantes, uma vez que os comerciantes da capital baiana foram os principais financiadores da construção.
Uma outra cornija saliente separa o bloco recém descrito do frontão, também densamente lavrado, com um escudo do Reino de Portugal ao centro, ladeado de anjos em alto relevo e duas grandes volutas nas extremidades, sobre as quais se erguem pináculos. Ao centro, uma cruz arremata o conjunto. Disse Tirapeli que se trata de "obra singular da arte colonial nos trópicos, surgida da mescla de interesses e vontades de comerciantes mecenas e a criatividade e técnica de artistas locais, a fachada da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência merece sem dúvida a atenção tanto de estudiosos quanto de apreciadores da beleza".
fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_da_Ordem_Terceira_de_S%C3%A3o_Francisco_(Salvador)
FESTA SENHOR DO BONFIM JANEIRO 2017 - Salvador - Bahia
Confira a programação completa da Festa do Senhor do Bonfim 2017
Novena Preparatória acontece de 05 a 14 de janeiro, às 19h; festa será realizada no dia 15
PERÍODO DA NOVENA – 05/01 a 14/01, às 19h
Juiz da Festa: Irmão Benemérito Artur Napoleão de Carneiro Rêgo
05/01 - Quinta-feira
18h30 - Hasteamento da
Bandeira do Senhor Bom Jesus do Bomfim em frente à Basílica Santuário,
dando início a programação da festa 2017.
19h – Novena - 1º Subtema:
Jesus, o Senhor do Bonfim, conduz-nos a Maria porque “ela é a serva
humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor” (Lc 1,47-56).
Pregador: Pe. Carlos Augusto da Cruz Silva – Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Mata Escura.
Peregrinação dos paroquianos das paróquias que pertencem à Forania 07.
06/01 - Sexta-feira
14h – Concentração dos
ministros extraordinários da comunhão eucarística de toda Arquidiocese
para uma tarde de oração e adoração ao Santíssimo Sacramento, concluindo
com missa às 17h.
19h – Novena - 2º Subtema: Jesus,
o Senhor do Bonfim, conduz-nos a Maria porque ela “é a amiga sempre
solícita para que não falte o vinho na nossa vida” (Jo 2, 1-11).
Pregador: Pe. Jairon Souza Batista – Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Valéria.
Peregrinação dos paroquianos das paróquias que pertencem à Forania 08.
07/01 - Sábado
14h30 – Concentração dos membros do Apostolado da Oração, encerrando com missa às 17h.
19h – Novena - 3º Subtema: Jesus,
o Senhor do Bonfim, conduz-nos a Maria porque ela “é aquela que tem o
coração trespassado pela espada, que compreende todas as penas” (Lc 2,
27-35).
Pregador: Pe. Romildo Pires dos Santos - Pároco da Paróquia São Brás – Federação.
Peregrinação dos paroquianos das paróquias que pertencem à Forania 02.
08/01 - Domingo
Missas nos horários normais - 6h, 7h30, 9h, 11h, 15h e 17h.
07h30 – Missa Solene do
Santíssimo Sacramento presidida por Dom Marco Eugênio Galrão Leite de
Almeida, Bispo Auxiliar da nossa Arquidiocese.
19h – Novena - 4º Subtema:
Jesus, o Senhor do Bonfim, conduz-nos a Maria porque ela “como Mãe de
todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do parto
até que germine a justiça” (Jo 19,25-27).
Pregador: Pe. Manoel de
Oliveira Filho, Pároco da nova Paróquia da Ascensão do Senhor –
Pararela - e Coordenador Nacional da PASTUR – Pastoral do Turismo.
Peregrinação dos membros das irmandades,
devoções e ordens terceiras, dos paroquianos da nova paróquia da
Ascensão do Senhor, dos núcleos da pastoral do turismo e dos guias de
turismo de Salvador.
09/01 - Segunda-feira
14h – Concentração dos
Enfermos com oração e adoração ao Santíssimo Sacramento, concluindo com
missa às 15h, presidida por Dom Gilson Andrade da Silva, Bispo Auxiliar
da nossa Arquidiocese.
19h – Novena - 5º Subtema: Jesus,
o Senhor do Bonfim, conduz-nos a Maria porque “ela deixou-Se conduzir
pelo Espírito Santo, através de um itinerário de fé, rumo a uma
destinação feita de serviço e fecundidade” (Lc 1,26-38).
Pregador: Pe. Ademar Dantas dos Santos, Monsenhor – Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Assunção – Caminho das Árvores.
Peregrinação dos paroquianos das paróquias que pertencem à Forania 06.
10/01 - Terça-feira
19h – Novena - 6º Subtema: Jesus,
o Senhor do Bonfim, conduz-nos a Maria porque ela “é missionária que Se
aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os
corações à fé com o seu afeto materno” (Lc 1,39-42).
Pregador: Pe. Edmilson Santos da Costa – Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Ó – Paripe.
Peregrinação dos paroquianos das paróquias que pertencem à Forania 03.
11/01 - Quarta-feira
19h – Novena - 7º Subtema: Jesus,
o Senhor do Bonfim, conduz-nos a Maria porque ela “como uma verdadeira
mãe, caminha conosco, luta conosco e aproxima-nos incessantemente do
amor de Deus” (Lc 3,41-52).
Pregador: Pe. Washington Luiz Silva Moreira – Pároco da Paróquia São Bartolomeu – Pirajá.
Peregrinação dos paroquianos da Forania 05.
12/01 - Quinta-feira
Tradicional Lavagem do Adro da Basílica Santuário do Senhor do Bonfim
8h – Saída da 4ª Caminhada da Conceição da Praia – Comércio (Lavagem de Corpo e Alma).
Lema: Ele está no meio de nós.
9h – Show de músicas
religiosas no adro da Igreja do Bonfim, preparando o público para o
momento da bênção que será dada para o povo.
12h - Acolhida às
baianas pelos membros da Irmandade - Devoção do Senhor do Bonfim e
entrega das vassouras para Lavagem do Adro da Basílica Santuário do
Senhor do Bonfim.
Nota: Após o ritual da
lavagem, a Imagem Peregrina do Senhor do Bonfim ficará próxima à porta
principal da Basílica Santuário para veneração pública dos fiéis até às
18h.
13/01 - Sexta-feira
15h – Concentração dos movimentos e serviços eclesiais arquidiocesanos.
19h – Novena - 8º Subtema: Jesus,
o Senhor do Bonfim, conduz-nos a Maria porque “ela é a mulher de fé,
que vive e caminha na fé e a ‘sua excepcional peregrinação da fé
representa um ponto de referência constante para a Igreja’” ( Lc
1,34-38).
19h - Acolhida da Imagem Jubilar de Nossa Senhora Aparecida no adro da Basílica Santuário.
Pregador: Pe. Thiago Kern Nascimento Santos, O. Praem – Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Catarina de Sena – Itinga.
Peregrinação dos paroquianos das paróquias que pertencem à Forania 09.
De 13 a 16 – Visita da Imagem Jubilar de Nossa Senhora Aparecida à nossa Basílica Santuário.
14/01 – Sábado
17h – Missa com a participação especial das crianças.
19h – Novena - 9º Subtema:
Jesus, o Senhor do Bonfim, conduz-nos a Maria para que ela “nos ajude a
anunciar a todos a mensagem de salvação” (Mt 28, 9-10.16-20).
Pregador: Pe. Gilson Magno dos Santos – Capelão da Capela Nossa Senhora das Vitórias – Canela.
Peregrinação dos paroquianos das paróquias que pertencem à Forania 01 e dos membros da Pastoral Familiar Arquidiocesana.
DIA DA FESTA
15/01/2017 – Domingo
Não haverá celebração de batizados
5h – Alvorada.
Missas: 5h, 6h, 7h30.
10h – Missa Solene presidida por Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, scj – nosso Arcebispo Metropolitano.
No final da missa, o Arcebispo Metropolitano dará pela primeira vez a Bênção Apostólica, com Indulgência Plenária.
16h – Grande procissão dos três pedidos. Local de saída: Igreja dos Mares.
Na chegada à Colina, daremos três voltas
em torno da nossa Basílica Santuário, fazendo os três pedidos.
Encerramento com bênção do Santíssimo Sacramento e queima de fogos de
artifício.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
DOM PAULO EVARISTO ARNS - DEFESOR DOS FRACOS E OPRIMIDOS - MORRE AOS 95 ANOS.
Morreu no final da manhã hoje (14), em São Paulo, o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns. Ele estava internado desde o dia 28 de novembro com broncopneumonia, no Hospital Santa Catarina. Ontem (13), o estado de saúde do arcebispo emérito da Arquidiocese de São Paulo havia piorado. Ele estava na unidade de terapia intensiva (UTI) devido a problemas renais.
Dom Paulo tinha 95 anos de idade, 71 de sacerdócio e 76 de vida franciscana. Ele era cardeal desde 1973 e foi arcebispo metropolitano de São Paulo entre 1970 e 1998.
O velório terá início no fim da tarde na Catedral da Sé.
O trabalho pastoral de Arns foi voltado principalmente para os habitantes da periferia, os trabalhadores, para a formação de comunidades eclesiais de base nos bairros e para defesa e promoção dos direitos humanos. O portal Memórias da Ditadura, do Instituto Vladimir Herzog, relata parte da atuação do cardeal, que ganhou destaque em 1969, quando passou a defender seminaristas dominicanos presos por ajudarem militantes que se opunham à ditadura militar.
Biografia
Dom Paulo Evaristo Arns nasceu no dia 14 de setembro de 1921 em Forquilhinha (SC) e ingressou na ordem franciscana em 1939. Foi ordenado presbítero em novembro de 1945 na cidade de Petrópolis (RJ). Frequentou a Universidade Sorbonne, em Paris, onde estudou patrística (filosofia cristã) e línguas clássicas. Foi professor e mestre dos clérigos e chegou a atuar como jornalista profissional. Trabalhava como vigário nos subúrbios de Petrópolis quando foi indicado bispo auxiliar de dom Agnelo Rossi, em São Paulo, em 1966. Foi nomeado arcebispo de São Paulo em outubro de 1970, aos 49 anos.
Com formação em filosofia e teologia, Arns escreveu 56 livros e recebeu mais de uma centena de títulos nacionais e internacionais. Entre seus livros mais conhecidos está Brasil: Nunca Mais, um projeto conduzido de forma clandestina entre os anos de 1979 e 1985, desenvolvido pelo Conselho Mundial de Igrejas e pela Arquidiocese de São Paulo, sob a coordenação do reverendo Jaime Wright e de dom Paulo e que retrata as torturas e outras graves violações aos direitos humanos durante a ditadura militar brasileira.
Entre outros episódios de sua trajetória, destacam-se também sua atuação contra a invasão da Pontifícia Universidade Católica (PUC), comandada pelo então secretário de Segurança Pública de São Paulo, coronel Erasmo Dias, em 1977, e o planejamento da operação para entregar ao presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, uma lista com os nomes de desaparecidos políticos.
Em março de 1973, ele presidiu a Celebração da Esperança, em memória do estudante Alexandre Vannucchi Leme, morto pela ditadura. No ano seguinte, acompanhado de familiares de presos políticos, apresentou ao general Golbery do Couto e Silva um dossiê relatando os casos de 22 desaparecidos. Em outubro de 1975, celebrou na Catedral da Sé o histórico culto ecumênico em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog, morto pelo regime militar. Anos depois defendeu o voto popular na campanha Diretas, Já.
Em outubro deste ano, ele foi homenageado no Teatro da Pontifícia Universidade Católica (Tuca), na capital paulista, pelos seus 95 anos de vida, e pela sua atuação política. A cerimônia foi marcada por relatos de ações de Arns contra a ditadura militar, nas décadas de 60 e 70, e em defesa dos direitos humanos. O papa Francisco enviou uma mensagem especialmente para a comemoração. O cardeal compareceu e fez uma breve fala de agradecimento ao final.
Posições firmes
Em entrevista à BBC Brasil, em abril de 2014, o ativista de direitos humanos argentino Adolfo Perez Esquivel, de 82 anos, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1980, disse que foi salvo duas vezes por dom Paulo Evaristo Arns durante a ditadura no Brasil. "Dom Paulo, certamente, falou com autoridades do Brasil para que eu fosse liberado. Mas não sei as gestões exatas que ele fez. O que sei é que ele não perdeu tempo em organizar uma manifestação na porta da delegacia para me salvar. E me salvou", disse.
O cardeal mantinha posições firmes. Em 1984 defendeu a instalação da Assembleia Nacional Constituinte, responsável pela elaboração da Constituição de 1988 - que só viria a ser instalada em 1987. "Toda crise é momento de mudanças qualitativas. A crise que estamos atravessando é profunda. Estamos procurando deixar para trás uma fase pouco feliz da nossa História. A Constituinte será ocasião de preparar estruturas para a nova etapa. Considero essencial que ela se instale e comece o seu trabalho o mais cedo possível", disse Arns na publicação Lua Nova: Revista de Cultura e Política.
A palavra esperança fazia parte dos discursos do cardeal. Na cerimônia de posse como arcebispo de São Paulo, perante cerca de 5 mil fiéis, declarou: “Venho do meio do povo desta arquidiocese a que já pertencia, do clero a quem amo e de quem sou irmão, dos religiosos que comigo se esforçam para serem sinal e esperança dos bens que estão para chegar, dos leigos que entendem o serviço aos irmãos como tarefa essencial de sua existência."
A palavra também foi dita quando soube da morte da irmã, Zilda Arns, vítima do terremoto no Haiti em 2010: "Que nosso Deus em sua misericórdia acolha no céu aqueles que na terra lutaram pelas crianças e pelos desamparados. Não é hora de perder a esperança. Ela morreu de uma maneira muito bonita, morreu na causa que sempre acreditou".
*Colaborou Elaine Patrícia Cruz. Com informações do portal Memórias da Ditadura e da Arquidiocese de São Paulo
Edição: Maria Claudia
FESTA BOM JESUS DOS AFLITOS 2016 - Parangaba - Fortaleza-Ce
Festa do Bom Jesus dos Aflitos 2016
Tema: "Senhor
Bom Jesus dos Aflitos que por nossa fé em Ti, sejamos todos um só corpo."
Lema: "Para que
todos sejam um, assim como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também
eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste." João 17, 21
Programação:
Procissão do Bom
Jesus - Dia 11 de Dezembro saindo da
Paróquia São José.
Novenário - De 15 a 23 de Dezembro.
No mesmo dia 23 de
Dezembro Adoração, confissões, Missa dos devotos e subida da Coroa.
Todos estão
convidados a participarem e divulgarem a Festa do nosso Padroeiro Bom Jesus dos
Aflitos.
A Paróquia Bom Jesus dos Aflitos tem a grata satisfação de
comunicar que o livro que conta a história da Paróquia Bom Jesus dos Aflitos já
está disponível. Basta ir à sala do
dízimo que fica na igreja Matriz ou no escritório paroquial que fica ao lado da
igreja durante a semana. Valor R$: 30,00.
Bingo dos Amigos da Bom Jesus R$ 30,00 |
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Deus faz-nos ver maravilhas e realiza proezas que não compreendemos. Jó 37:5