Em 1774, D. frei Manuel da Conceição, bispo da Vila de São Paulo, contratou André da Silva Gomes para ocupar o cargo de Mestre-de-capela da igreja matriz; foi o quarto mestre da Sé até aquela época. Homem dinâmico e fértil criador, imediatamente começou a reorganizar o coro e a compor intensamente para os atos religiosos da época.
A vila de São Paulo não dispunha de bons recursos, mas, mesmo assim, o compositor não se deixou abater e fundou, inclusive, uma escola pública de música. Organizou também uma orquestra que contava com a participação de um bom organista - Inácio Xavier de Carvalho. Em todas as solenidades, Silva Gomes estava presente, tendo, como seguidores, os discípulos que deixou em São Paulo, além de seu filho adotivo Joaquim José da Silva. Não teve filhos do seu casamento, em 1775, com Maria Garcia de Jesus, viúva, mas criou uma enteada, além de dezesseis crianças às quais deu seu nome, ensinou as primeiras letras e, evidentemente, música.Desses destacou-se Antonio Garcia da Silva Gomes, que, além de músico, tomou as ordens religiosas, vindo a ser o futuro capelão da sé.
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