Muitos frades alemães passaram pelo convento do Otávio Bonfim, tanto assim que, durante a II Guerra Mundial, quando o Brasil declarou guerra à Alemanha, o prédio foi sitiado, tendo o claustro conventual sido ocupado durante um dia, para uma longa operação das forças de segurança interna, que realizaram varredura infrutífera, em busca de rádio-transmissores ou quaisquer elementos, que se prestassem à espionagem; o resultado, como não podia deixar de ser, foi negativo, porque embora germânicos, os religiosos não tomavam partido no conflito belicoso.
Para o laicato, as investidas do povo brasileiro, com os brios feridos pelo torpedeamento de navios mercantes do Brasil, foram de pura e absoluta retaliação. De fato, propriedades e bens pertencentes a cidadãos do Eixo (alemães, italianos e japoneses) foram violados e alvo de pilhagem dos nossos compatriotas, que observavam aqueles como inimigos da Pátria. Aqui, em Fortaleza, o Jardim Japonês, de Seu Guilherme Fujita, foi arrasado ou destroçado pela turba; as Casas Veneza, da família de Francesco, foram saqueadas e depredadas; as lojas de tecidos, da família Lundgren, foram pilhadas, ainda que pertencessem a alemães apátridas, perseguidos na Alemanha nazista, por serem judeus.
Muitos foram os frades tedescos que atuaram na Igreja, e, depois, na Paróquia de Nossa Senhora das Dores (criada pelo Decreto nº 02, de 20/09/1963, da Arquidiocese de Fortaleza), como: Frei Cecílio Sommer, Frei Teodoro Haerke, Frei Hildebrando Kruthaup, Frei Francisco Solano Szczepanek, Frei Venceslau Wallerus, Frei Hermano Wiggenhorn, Frei Fernando Schnitker, Frei Gregório Reckers, Frei Rainério Kroger, Francisco José Goedde, sendo até difícil listá-los, assim, completamente.
Mais complicado é destacar os feitos e as obras de cada um deles, não obstante terem todos, em comum, o espírito empreendedor, a tenacidade e a disciplina germânicas, logicamente que acostados às condições externas, servindo de êmulo à concretização dos trabalhos projetados. A título de representação de diferentes momentos inscritos na história do convento franciscano, à guisa de exemplo, o perfil de quatro desses frades, que depois de um profícuo trabalho, retornaram à Casa do Pai: Frei Teodoro -um franciscano zeloso e desportista nato, Frei Hildebrando - empreendedor audacioso e humanista; Frei Lauro - um apóstolo da juventude, e Frei Humberto - um evangelizador social, exibe a marca indelével das ações realizadas em prol da comunidade do Otávio Bonfim, bem como de seus arrebaldes.
Para o laicato, as investidas do povo brasileiro, com os brios feridos pelo torpedeamento de navios mercantes do Brasil, foram de pura e absoluta retaliação. De fato, propriedades e bens pertencentes a cidadãos do Eixo (alemães, italianos e japoneses) foram violados e alvo de pilhagem dos nossos compatriotas, que observavam aqueles como inimigos da Pátria. Aqui, em Fortaleza, o Jardim Japonês, de Seu Guilherme Fujita, foi arrasado ou destroçado pela turba; as Casas Veneza, da família de Francesco, foram saqueadas e depredadas; as lojas de tecidos, da família Lundgren, foram pilhadas, ainda que pertencessem a alemães apátridas, perseguidos na Alemanha nazista, por serem judeus.
Muitos foram os frades tedescos que atuaram na Igreja, e, depois, na Paróquia de Nossa Senhora das Dores (criada pelo Decreto nº 02, de 20/09/1963, da Arquidiocese de Fortaleza), como: Frei Cecílio Sommer, Frei Teodoro Haerke, Frei Hildebrando Kruthaup, Frei Francisco Solano Szczepanek, Frei Venceslau Wallerus, Frei Hermano Wiggenhorn, Frei Fernando Schnitker, Frei Gregório Reckers, Frei Rainério Kroger, Francisco José Goedde, sendo até difícil listá-los, assim, completamente.
Mais complicado é destacar os feitos e as obras de cada um deles, não obstante terem todos, em comum, o espírito empreendedor, a tenacidade e a disciplina germânicas, logicamente que acostados às condições externas, servindo de êmulo à concretização dos trabalhos projetados. A título de representação de diferentes momentos inscritos na história do convento franciscano, à guisa de exemplo, o perfil de quatro desses frades, que depois de um profícuo trabalho, retornaram à Casa do Pai: Frei Teodoro -um franciscano zeloso e desportista nato, Frei Hildebrando - empreendedor audacioso e humanista; Frei Lauro - um apóstolo da juventude, e Frei Humberto - um evangelizador social, exibe a marca indelével das ações realizadas em prol da comunidade do Otávio Bonfim, bem como de seus arrebaldes.
Leia :http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=525732
Foto:Edimar Bento
Nenhum comentário:
Postar um comentário