Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767- 1830).
Nascido no Rio de Janeiro de onde jamais saiu, foi filho de português com uma escrava. Mestre da Capela Real, ele surge na história brasileira como o músico mais importante do período colonial. Compositor dos mais prolíficos de seu tempo, de seu repertório constam inúmeros motetos, missas, requiems, matinas, obras orquestrais, graduais, etc. Somente Salmos como o deste programa, constam por volta de 90 compostos de maneira independentes ou relacionados à Vésperas. Músico muito importante de sua época, apesar de nunca ter saído do Brasil, foi um grande precursor e fomentador do movimento musical de sua época. Muito conhecido mesmo em vida, suas obras eram também noticiadas na Europa (ex: Gazeta de Lisboa noticia em 10 de maio de 1791, Te DEUM de sua autoria cantado pelos membros da Irmandade de Sta Cecília).
José Maurício Nunes Garcia, (Rio de Janeiro, 20.09.1767-18.04.1830 Rio de Janeiro, ), organista e compositor brasileiro, filho de gente de cor de condição humilde, perdeu o pai aos 5 anos. Desde muito novo manifestou invulgar inclinação para a música, mas, além do solfejo aprendido com o pardo de nome Salvador José, a sua educação nesta arte parece ter sido inteiramente a de um autodidata.
Começa a compor aos 16 anos. A sua mais antiga obra conhecida é uma antífona, Tota pulchra est Maria. Para prover ao seu sustento, lecionava, cantava nas igrejas e tocava em sessões musicais particulares. O único instrumento de que nesta altura dispunha era um violão, embora mais tarde viesse a afirmar-se cravista e organista de mérito. Distinguia-se também como magnifico improvisador. em 1790 compõe uma Sinfonia fúnebre, para orquestra e em 1791 um Te Deum, destinado a celebrar o regresso à Europa do vice-rei Luís de Vasconcelos. em 1792 recebe ordens, o que lhe permite consagrar-se com mais continuidade à composição, e em 1798 é nomeado mestre de capela da Sé-Catedral do Rio de Janeiro, obtendo no mesmo ano licença para pregar, ministério que exerceu com grande brilho. D. João VI, chegado ao Brasil e, 1808 e aqui instalado na qualidade de príncipe regente de Portugal, agrade-se do talento de pregador e de músico P. José Maurício e por mais de uma vez lhe demonstra o seu apreço e a sua consideração. Instala-o na sua corte, nomeia-o inspetor da capela real (na qual havia sido incorporado a antiga capela da Sé) e defendeu- mesmo das manobras do ciumento e prepotente Marcos Portugal, que me 1811 havia vindo juntar-se à corte e fora nomeado mestre da capela real, bem como diretor da música da corte.Foi este o período de mais intensa produção do compositor. Infelizmente, da maioria das obras escritas por esta altura só há noticias, havendo-se perdido as respectivas partituras. A febre com que compõe provoca-lhe o esgotamento cerebral que acusa nos últimos tempos da sua vida. Alias, depois do regresso de D. João VI a Portugal, em 1821, José Maurício, apagado o estimulador brilho da corte do príncipe regente, pouco compõe.
Padre José Maurício Nunes Garcia é, historicamente a primeira figura de relevo da musica brasileira. O que se conhece da sua obra encontra-se na sua totalidade em manuscrito. O núcleo mais importante destes manuscritos acha-se na biblioteca da Escola Nacional de Musica do rio de Janeiro.
(Fonte: Dicionário de Música Ediçoes Cosmos)http://www.luteranos.com.br/101/coral/artigos6.htm
José Maurício Nunes Garcia, (Rio de Janeiro, 20.09.1767-18.04.1830 Rio de Janeiro, ), organista e compositor brasileiro, filho de gente de cor de condição humilde, perdeu o pai aos 5 anos. Desde muito novo manifestou invulgar inclinação para a música, mas, além do solfejo aprendido com o pardo de nome Salvador José, a sua educação nesta arte parece ter sido inteiramente a de um autodidata.
Começa a compor aos 16 anos. A sua mais antiga obra conhecida é uma antífona, Tota pulchra est Maria. Para prover ao seu sustento, lecionava, cantava nas igrejas e tocava em sessões musicais particulares. O único instrumento de que nesta altura dispunha era um violão, embora mais tarde viesse a afirmar-se cravista e organista de mérito. Distinguia-se também como magnifico improvisador. em 1790 compõe uma Sinfonia fúnebre, para orquestra e em 1791 um Te Deum, destinado a celebrar o regresso à Europa do vice-rei Luís de Vasconcelos. em 1792 recebe ordens, o que lhe permite consagrar-se com mais continuidade à composição, e em 1798 é nomeado mestre de capela da Sé-Catedral do Rio de Janeiro, obtendo no mesmo ano licença para pregar, ministério que exerceu com grande brilho. D. João VI, chegado ao Brasil e, 1808 e aqui instalado na qualidade de príncipe regente de Portugal, agrade-se do talento de pregador e de músico P. José Maurício e por mais de uma vez lhe demonstra o seu apreço e a sua consideração. Instala-o na sua corte, nomeia-o inspetor da capela real (na qual havia sido incorporado a antiga capela da Sé) e defendeu- mesmo das manobras do ciumento e prepotente Marcos Portugal, que me 1811 havia vindo juntar-se à corte e fora nomeado mestre da capela real, bem como diretor da música da corte.Foi este o período de mais intensa produção do compositor. Infelizmente, da maioria das obras escritas por esta altura só há noticias, havendo-se perdido as respectivas partituras. A febre com que compõe provoca-lhe o esgotamento cerebral que acusa nos últimos tempos da sua vida. Alias, depois do regresso de D. João VI a Portugal, em 1821, José Maurício, apagado o estimulador brilho da corte do príncipe regente, pouco compõe.
Padre José Maurício Nunes Garcia é, historicamente a primeira figura de relevo da musica brasileira. O que se conhece da sua obra encontra-se na sua totalidade em manuscrito. O núcleo mais importante destes manuscritos acha-se na biblioteca da Escola Nacional de Musica do rio de Janeiro.
(Fonte: Dicionário de Música Ediçoes Cosmos)http://www.luteranos.com.br/101/coral/artigos6.htm
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